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O grande pecado dos judeus foi rejeitarem a Cristo; o grande pecado do mundo seria a rejeição da lei de Deus, fundamento de Seu governo no Céu e na Terra.
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Durante quase quarenta anos o Senhor retardou os seus juízos. Ainda havia muitos entre os judeus que eram ignorantes quanto ao caráter e obra de Cristo. e os filhos não haviam desfrutado das oportunidades e nem recebido a luz que seus pais tinham desprezado. Mediante a pregação dos apóstolos, Deus faria com que a luz resplandecesse sobre eles. Veriam como a profecia havia sido cumprida, não apenas no nascimento e vida de Cristo, como ainda em Sua morte e ressurreição.
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Os discípulos haviam sido possuídos de admiração ante a profecia de Cristo acerca da destruição do templo e desejaram compreender o significado de Suas palavras. Herodes, o Grande, empregara no templo tanto riquezas romanas quanto tesouros judaicos. Blocos maciços de mármore branco, provenientes de Roma, formavam parte de sua estrutura. Os discípulos chamaram a atenção do Mestre, dizendo:"Que pedras, que construções!" Marcos 13:1
Jesus replicou solene e surpreendentemente: "Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra, que não seja derrubada." Mateus 24:2. O Senhor dissera aos discípulos que viria segunda vez. Daí, com a menção dos juízos sobre Jerusalém, volveram o pensamento para aquela vinda, e perguntaram: "Quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá de Tua vinda e da consumação do século?" Mateus 24:3.
Cristo apresentou diante deles um esboço dos principais acontecimentos que ocorreriam antes do final do tempo. A profecia que Ele proferiu era dupla em seu sentido. Ao mesmo tempo em que prefigurava a destruição de Jerusalém, representava igualmente os terrores do último grande dia.
Juízos deveriam cair sobre Israel em virtude de sua rejeição e crucificação do Messias. "Quando, pois virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê, entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes." Mateus 25:15-16 (ver também Lucas 21:20-21). Quando os estandartes idolátricos dos romanos fossem erguidos em terra santa, fora dos muros da cidade, então os seguidores de Cristo deveriam achar segurança na fuga. Os que desejassem escapar não deveriam demorar-se. Por causa de seus pecados, foi anunciada a ira contra Jerusalém. Sua pertinaz incredulidade selou-lhe a sorte (ver Miquéias 3:9-11).
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Nenhum cristão pereceu na destruição de Jerusalém. Depois que os romanos, sob Céstio, cercaram a cidade, inesperadamente abandonaram o cerco quando tudo parecia favorável a um ataque imediato. O general romano retirou suas forças sem a mínima razão aparente. O sinal prometido fora dado aos cristãos expectantes (Lucas 21:20 e 21).
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Fonte: Livro O Grande Conflito - Ellen G. White
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