quinta-feira, 10 de julho de 2008

MEDITAÇÕES MATINAIS - CASA PUBLICADORA BRASILEIRA

A Oração da Fé


Está alguém entre vós aflito? Ore.

Tiago 5:13, ARC


Hoje vou narrar mais uma experiência vivida pela irmã Ernestina Pereira Leite e pelas crianças do seu orfanato, lá de Araguacema, estado do Tocantins, como resposta à sua oração da fé. Ernestina já descansa no Senhor e o seu orfanato não mais existe.
Logo que a irmã Ernestina tomou posse do orfanato, após a morte do marido, sofreu toda sorte de privações, por ela ser adventista. Todos os auxílios e verbas foram cortados, bem como os créditos nas casas comerciais da cidade.
Então, chegou o dia crítico. Toda a comida havia acabado e dezenas de crianças não tinham o que comer. Nesse dia, almoçaram muito mal. Para o jantar não tinham mais nada e, conseqüentemente, não jantaram. No dia seguinte, não tomaram a refeição matinal. As horas foram passando e chegou a hora do almoço. Mas, comer o quê?
A irmã Ernestina não desanimou. A mesa foi arrumada como de costume. Tudo estava em ordem. Cada criança tomou seu lugar, só que faltava o principal: o alimento... onde estaria? Então, todos se ajoelharam e a irmã Ernestina, com toda a fé e confiança em Deus, orou fervorosamente. Na oração, ela pediu que Deus tivesse compaixão daquelas crianças, pois elas estavam famintas. Não haviam jantado no dia anterior e de manhã não tiveram nada para comer. Que Deus não Se esquecesse delas. Que Ele lhes desse o pão de cada dia, pois, somente Ele poderia valer-lhes naquela hora de angústia. Estavam sem dinheiro, sem crédito, sem nenhum recurso e não tinham mais a quem recorrer em busca de socorro. E que aquelas crianças pudessem crer que há no Céu um Pai amoroso e bondoso que atende às orações de Seus filhos.
Terminada a oração, todos se levantaram e a irmã Ernestina pediu que todos permanecessem em seus lugares aguardando a resposta de Deus, porque ela estava certa de que algo iria acontecer e Ele iria mandar o alimento tão esperado.
Como agiria você numa hora assim? Teria fé suficiente para esperar pela providência divina? Por um pouco ainda, Deus provou a fé daquela nossa querida irmã, mas não por muito tempo mais. Amanhã, você saberá o que aconteceu e como Deus é maravilhoso.


REFLEXÃO:

"Amo o Senhor, porque Ele ouve a minha voz e as minhas súplicas"

(Sl 116:1).


Resposta à Oração da Fé


Não me desampares, Senhor, Deus meu, não Te ausentes de mim. Apressa-Te em socorrer-me, Senhor, salvação minha.

Salmo 38:21, 22


Ontem, eu disse que Deus ainda provou a fé da irmã Ernestina, mas não por muito tempo. Todos estavam ali ao redor da mesa, aguardando uma resposta à oração da fé, quando, em menos de uma hora, alguém bateu à porta. Era um sobrinho de Ernestina que acabava de chegar com um barco carregado de alimentos para o orfanato.
Contou que estava navegando rio acima, em direção a Araguacema, com o barco vazio quando, naquela manhã, ao passar próximo de uma charqueada sentiu dentro de si um impulso inexplicável de contar ao seu dono, que era seu amigo, sobre as necessidades de sua tia em manter aquelas crianças e que, às vezes, nem comida suficiente havia para alimentá-los. Sem pensar muito, desviou o barco, ancorando-o na frente daquele estabelecimento comercial.
Ao ouvir a história, aquele senhor sentiu que devia ajudar as crianças e mandou carregar o barco com alimentos. E, justamente no momento da oração da irmã Ernestina, menos de uma hora antes de sua chegada, o sobrinho dessa bondosa senhora já estava navegando em direção ao orfanato com a carga preciosa. Ainda estavam ao redor da mesa aguardando a resposta da oração, quando ele chegou e pediu que as crianças e outras pessoas o ajudassem a descarregar o barco.
Que alegria para as crianças e para a irmã Ernestina! Depois de uma oração de gratidão a Deus, começaram a descarregar a embarcação: sacos de farinha de mandioca, sacos de arroz, polvilho, carne seca, açúcar, latas de bolachas, feijão, sabão e uma peça de roupa para cada criança. E o dono da charqueada ainda mandou dizer à irmã Ernestina que, quando estivesse em dificuldades, mandasse avisá-lo, pois ele estava pronto a ajudá-la em outras ocasiões.
Aquela carga de mantimentos, que veio como resposta à oração da fé, foi suficiente para alimentar aquelas quarenta crianças por mais de um mês.
Um dos fatores mais importantes quanto à oração autêntica é a paciência, isto é, a capacidade de esperar. Quem espera a resposta a suas orações e está aberto às orientações de Deus, verá a maneira maravilhosa como Ele prepara a sua ajuda. E quase sempre muito melhor do que esperamos.


REFLEXÃO:

"Não vos inquieteis com nada; mas apresentai a Deus todas as vossas necessidades, pela oração e pela súplica, em ação de graças"

(Fp 4:6, Edição Paulina).

Fonte: www.cpb.com.br

Postado por www.adamsrsantos.blogspot.com

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